Alagoana, mulher, gorda e lésbica caminhoneira, Gabô tenta sempre leva suas lutas diárias com bastante humor para seu público. Nas redes sociais, a digital influencer sempre alerta sobre a não aceitação dos padrões impostos pela sociedade e que você é perfeito do jeito que você é. Com isso, a artista sempre recebe uma avalanche de preconceitos em forma de mensagens e comentários.
Por se sentir diferente em toda sua vida, Gabô nunca deu muita atenção para as mensagens negativas e sempre tentou lidar com eles da melhor maneira possível. “Acho que trauma é uma palavra muito forte para dizer que já sofri algo igual. Mas já tive que lidar com muitos destiladores de ódio sobre meu corpo, minha orientação sexual e meu Nordeste”, confessa.

Mas isso não desmotiva a artista, muito pelo contrário: “Enquanto tem gente criticando, eu vejo que tem bastante gente aprendendo e se desconstruindo. Meu conteúdo é diverso, para todos os públicos. Recebo mensagens como ‘sou hétero, mas adoro o seu conteúdo’ e eu respondo ‘ótimo! ele é feito para você’. Quero que o público entenda que a diversidade é isso e o meu conteúdo não é segmentado. Só quero que reconheçam nós, LGBQIA+, como profissionais tão bons, competentes e incríveis como qualquer outros”, explica Gabô.
Um mundo hostil
Apesar da internet também ser um meio de promover ódio e excluir quem pensa ou age diferente do que consideram ser um padrão normal, Gabô conta que o importante é não dar relevância a essas críticas e focar nos comentários positivos. “Do mesmo jeito que existem pessoas intolerantes, existem pessoas carinhosas e que admiram o seu trabalho. Pessoas que também te defendem desses comentários e outras que também sofrem de ataques ou coisas piores. É saber que não estamos sozinhos e ainda vamos incomodar bastante”, finaliza.
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Imprensa concedida por: Roberta Nuñez – RN Assessoria Imprensa